sábado, 1 de junho de 2013

ser fraca

a fraqueza como uma forma de subsistência.
não é uma fraqueza pretensiosa, única. não, isto larguei faz tempo.
a fraqueza que sinto é aquela que apaga as minhas bordas, me funde com a paisagem.
citando a melhor definição para a velhice, que acredito que sirva para mim:
me sinto como um pedaço de manteiga, um pedaço bem pequeno, espalhado por um pedaço muito grande de pão. me sinto fina, esticada. me sinto como a manteiga das beiradas, onde já não há tanta manteiga, já meio derretida, entranhada no pão. sou aquela manteiga que você não consegue mais ver, que já foi tragada.
não sei mais o que de mim é manteiga, o que de mim é pão. não sei se tenho pão, se deveria ter pão.
já não quero procurar os erros de português porque, além de fina, estou vazia. como o pote do qual não há mais manteiga para tirar.

é uma citação sem vergonha de tolkien. sem vergonha porque, apesar de SdA ser cansativo e lento, escorrido, foi e é um cansativo que encantou e fez amar milhões de pessoas. algo além da minha capacidade.
se bem que ser amada também já é uma pretensão deixada de lado, se é que existiu de verdade. minha única e falhada pretensão foi me amar.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

finalmente chegou...

a tão esperada viagem. Desde agosto estava esperando por isso. Quando finalmente chega, embora esses meses pareçam ter voado, essas últimas horinhas que nos separam de Santos e afins estão se arrastando.
E como não poderia ser diferente, o estresse pesou a mão na última semana. Mas valeu a pena.
Saio sábado amanhã e volto sábado que vem, e isso significa vários dias sem o Fá. Por isso, ontem, ele veio me ver :) e, seguindo o meu próprio conselho, e o dele, agora é momento de concentrar nesses lugares lindos que hei de conhecer, no descanso delicioso, nas comidinhas e no sol que irá abençoar esses dias.
Que essa semana que irei me afastar do trabalho será a mais atribulada, é detalhe (to tentando adiantar o máximo possível, juro que to =( e ainda a procura pelos novos estagiários tá sendo quase inútil, porque quem tá fazendo a seleção nem entende disso, só se salvou 1 dos 5).
Mas, não tinha como saber disso há 6 meses, se tivesse eu também teria dado uma olhadinha nos números da Sena da Virada, né...
Enfim, ficarei um bom tempo longe daqui, e quando voltar, espero que sem notícias ruins.
Nos vemos no NE =D

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

not important

so many things that I cannot understand, so many ways to pretend this is what I want.
How can I make my life turn to the way I do want? How is it possible to live like this if I'm not what I want to be?
What do I want to be? Cause until now, all I have achieved is total failure.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

R&S

R&S trata a história de um cara que tinha uma irmã (começo do livro).
bla bla bla wiskhas sachê a parte, Tem a Sra. Dashwood, segunda mulher do (ex?) viúvo Sr. Dashwood, que tinha o filho John do primeiro casamento, e as filhas Elinor, Marianne e Margaret (nem sei se a caçula tem esse nome mesmo) com a Sra. Dashwood.
Enfim que o sr. Dashwood papi morre, e como a sociedade era um bando de féladaputa, mulheres direito a nada tinham, logo quem ficou controlando tudio era o Josh Dashwood, playboyzinho egoísta que se casou com uma mulher que parece a mulher do meu tio - not a complement.
O pai o tinha feito prometer que cuidaria de suas filhotinhas, o filho tinha prometido, mas a Fanny (isso lá é nome) convenceu o John que na verdade se ele ajudasse com a mudança da viuva e cia de lá, já tava bom (depois homem é burro e não sabem porque). Pensem na ousadia do ser, mal chegou na casa e já botou a 'sogra' pra fora - mentira, durante 6 meses teve torta de climão.
E durante esses 6 meses, o irmão da Fanny, Edward, ficou indo lá sendo insosso com a Elinor, lendo histórias em voz alta e irritando sem saber a Marianne.
No momento da história em que estou, as meninas já se mudaram para um chalé de um parente - chapeleiro louco pode ser a descrição mais adequada, MAS eu vou reservar essa para o jovem Willoughby - a Marianne torceu o pé e foi socorrida pelo chapeleiromaluco Willowghby, enquanto o coronel Brandon faz as vezes de Edward insosso, embora ontem ele tenha tido o início de presença de espírito pelo qual estou esperando.
Enfim, nada nada nada, Marianne teve que dizer 'bye bye' ao seu amado chapeleiro, o porquê ainda não sabemos - Bingley/Jane feeling? - enquanto descobrimos que Brandon tem uma filha, novidade contada pela mãe da mulher do dono do chalé e vizinhos da mulherada - não dou conta de tanto nome, mas o dono do chalé é o Sir John Middleton, sua espoUsa Lady Middleton e sua mamãe Sra. Jennings.
Nada sucinto, porém eu falei falei falei e não rolou história nenhuma, tirando a mudança das meninas e as saídas intempestivas de coronel Brandon e Willoughby.
Acompanhe os próximos episódios.

Razão e Sensibilidade

Lendo Razão e Sensibilidade...

Tá que nem passei da página 60 ainda(eu acho), mas já detesto profundamente a Marianne.
Menina chata dos infernos, sabe gente dramática, que nunca sofreu de verdade e fica de embróglio? Pois é.
Na verdade, acho que Orgulho e Preconceito dá de mil nesse.
Tô achando que tem personagem de mais e história de menos.
mimimi é um clássico mimimi
Mas sabe, ainda não consegui ver onde ela quer chegar com tanto nada. Sério, se eu não vejo um objetivo num livro (tipo... Lya Luft, que não me levem a mal, não tem nada a ver o estilo, eu sei, mas mesmo assim eu tentei ler um livro dela, e depois da página X pensei: tá, e?) fica muito difícil continuar com aquilo.
Elinor é aquela clássica protagonista que zzzzzzzzzzzzzzz...
Parecida com Elizabeth, só que esta tinha um je ne sais quoi que a fazia MIR vezes mais interessante, fora que o Darcy também tinha muito mais presença de espírito que todas essas personagens de R&S. É um pessoal intenso demais, mas sem espírito nenhum.
Jane Austen, não to sentindo, ameega! Mas to no comecinho, assim que eu descobrir quem é Razão e quem é Sensibilidade, foi ficar mais confortável (preciso dizer que adorei O&P? preciso? resta dúvidas?).
Claro que o motivo pelo qual me incomoda tanto a Marianne é que ela é parecida demais comigo, e bem, quem gosta de ter seus defeitos impressos em Helvetica 12?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

então, vocês podem ver que...

o ódio te cega e não te deixa capaz de fazer um texto sobre ele sem que você reviva seus mais profundos e feios sentimentos. O ódio é seu inimigo. Odeie o ódio. haha.
Brincadeiras à parte, nem tinha nenhum propósito. Só queria deixar claro que sou babaca de verdade.

sobre o ódio

Bom, eu sou uma pessoa que sente muito ódio. Aquela raiva primitiva, que me escapa ao controle sim, por minha própria fraqueza. Mas eu sinto, infelizmente faz parte de mim. Muitas vezes eu consigo me controlar, raciocinar, engolir seco e nem demonstrar que na verdade estou completamente possuída. Não é sempre assim. Às vezes eu deixo escapar um palavrão, um soco na mesa, ou então eu atiro algo do outro lado da sala. Geralmente eu tento jogar algo inofensivo. É, eu sei que é ridículo, não precisa dizer. Entretanto a raiva está para o ser humano assim como qualquer outro sentimento. Existem pessoas que tem uma melhor compreensão do que lhes acontece, mesmo que não entendam (oi?). E é por isso que eu fico tão louca da vida. Detesto não entender o que acontece comigo, porque estou sempre me gabando de que "sei de tudo". Minha intuição caminha comigo de um jeito que só fui percebê-la agora. Sério. Até alguns dias achava que não tinha intuição nenhuma. Só então que fui notar que a intuição é algo tão forte e inerente a mim, que eu achava que não tinha. Em tempo: não adivinho nada, nem tenho altas sacadas geniais, acho que todos vão concordar que sou uma perfeita pamonha 99% do tempo. Não tenho feeling, sabe. Na verdade eu sou bem sem noção. Perdidinha. O que não me impede de saber porque alguém fez aquilo, mesmo que aparente ser por qualquer outro motivo. Mas eu digredi...
O que quero dizer é que ontem foi um dia estressante, porque quando as coisas dão errado, é às pencas (vou deixar com crase, mesmo). Aí vem neguin me enchendo a ruela, o trabalho daquele jeito (se bem que atualmente é a coisa que mais vem dando certo), aquela TPM sem trégua, aí tenho que ir na faculdade com esse calor, em época de matrícula de calouro, resolver penino que nem deveria ter acontecido, pegar aquelas filas olímpicas... Sério, fila olímpica é pegar a senha 160 e o placarzinho mostrar a 104, e são quase 7 horas da noite. Digredi de novo...
Daí, morrendo de fome, de vontade de fazer xixi, chego no apartamento e nem por Osíris eu conseguia achar minha chave. Sabe o que é sentar no chao, tirar tudo da bolsa, chacoalhar tudo para ouvir barulho de chave, pq você tem que sair correndo e carregar o bilhete único, e simplesmente A PORRA DA CHAVE SUMIU? Aí você liga para sua mãe (que fica te ligando, mesmo sabendo que você está na RUA e não vai atender o celular no meio dos mendigos - sério, no meio dos mendigos, não é engraçado), e depois de UM ANO atende, mesmo que só faça 15 minutos da última vez que ela te ligou, e fica com aquela voz de jacaré "calma, q q cê tem? calma calma calm" CALMA É O CACETE MINHA AMIGA. Puta que pariu, odeio que me peçam calma. Se to nervosa é porque não dá para ficar calma. Deixa eu ficar nervosa EM PAZ. haah.
Aí é inevitável que uma trouxa como eu faça a fatídica pergunta: "por que isso está acontecendo comigo? por que???!!" E a falta de resposta, essa sim me deixa louca da vida. Porque se tiver algum motivo, do tipo "você é uma trouxa, aceite", bem capaz que eu cale a boca e siga em frente. Agora as pessoas e o universo serem babacas sem motivo aparente é algo que me tira profundamente do sério.
Ou seja, aqui fica minha reflexão, mais profunda: foda-se.